Carta Política #418
“Estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, para começar a percorrer os Estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito
“A reforma da Previdência deve ser aprovada, com ajustes, porque a maioria dos deputados tem responsabilidade com o Brasil, não por causa do governo, que não tem voto nem para aprovar moção de aplauso”. (Marcelo Ramos, vice-líder do PR na Câmara) Conforme antecipado, não houve acordo para votação, antes da Páscoa, da Reforma da Previdência na CCJ. Alguns culpam a
“A gente fica muito feliz, porque vê que ele (Bolsonaro) está olhando por nós. Só que a gente também sabe que não é uma situação muito fácil, vem chumbo grosso por aí, pode ter certeza, porque querendo ou não interfere na política de preços (da Petrobrás)”. (Wallace “Chorão” Landim, líder dos caminhoneiros) Nesta semana, Bolsonaro interferiu na política de preços
“Eu também sou passageiro no Brasil. Graças a Deus, né? Imagina ficar o tempo todo com esse abacaxi”. (Jair Bolsonaro) Nesta semana, tivemos uma maior aproximação entre o Planalto e o Congresso. Consagrando a tentativa do governo de apaziguar os ânimos, o presidente, ao retornar de Israel, recebeu diversas lideranças partidárias no palácio. Representantes do PRB, PSD, PSDB, PP, DEM e
“Não é palavra de uma pessoa que conduz uma casa. Brincar? Se alguém quiser que eu faça o que os presidentes anteriores fizeram eu não vou fazer. Já dei o recado aqui. A nossa forma de governar é respeitando todo mundo”. (Jair Bolsonaro) Encerra hoje uma semana repleta de ruídos políticos. O presidente e Rodrigo Maia trocaram recados pela imprensa
“Ele [Guedes] ligou e eu disse que era importante a organização institucional. Eu trabalho para dentro da Câmara e o presidente Bolsonaro organiza a base dele. Acho que ajudo com alguns votos”. (Rodrigo Maia) Estivemos em Brasília nesta semana, conversando com alguns parlamentares e analistas políticos a respeito da relação do Planalto com o Congresso e o andamento da reforma
“A pauta tem que ser reforma da Previdência e Pacto Federativo, via reforma tributária. O resto é para atrapalhar e para criar confusão”. (Flávio Dino, governador do Maranhão pelo PCdoB) A arena pública, na semana, debateu principalmente em torno da pauta de liberalização do porte de armas. A tragédia de Suzano e os desdobramentos do caso Marielle dominaram a pauta da
“Temos que ter cuidado com algo que do ponto de vista fiscal é nulo, mas que do ponto de vista político pode ser mortal para a reforma”. (Rodrigo Maia) A semana, mais curta, foi marcada por polêmicas em torno do tweet de Bolsonaro a respeito de costumes no Carnaval e por uma aproximação do presidente com seu eleitorado original. Após a repercussão
“A população e o Congresso devem ter claro que sem a reforma não há solução para os grandes problemas nacionais […] e que para isso é preciso muito mais do que redes sociais. Preciso do apoio de vocês”. (Bolsonaro, em reunião com jornalistas) Na semana, tivemos a costumeira polêmica em torno de decisões do governo, questões na Venezuela, e alguma
“Então, a expectativa realista é que a reforma da Previdência possa estar votada em definitivo pelas duas Casas em meados de setembro.” (Fernando Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado) Na semana, tivemos a exoneração de Bebianno e a apresentação da Reforma da Previdência ao Congresso. A demissão do ministro se deu repleta de ruídos. Os áudios que o presidente
“Se ele está com algum problema, ele tem que comandar a solução, e não pode, do meu ponto de vista, misturar família com isso porque acaba gerando insegurança, uma sinalização política de insegurança para todos.” (Rodrigo Maia, presidente da Câmara) Na semana, o presidente teve alta. Com a estadia no hospital superada, já recebeu a proposta da reforma da Previdência. Aparentemente