CARTAS POLÍTICAS
Comentários e expectativas semanais, relacionados aos eventos políticos no Brasil
Carta Política #396
“Algumas pessoas têm dito que se as regras atuais de vinculação não forem alteradas, mesmo que se considere o teto de 2,5% do PIB, essas despesas vão acabar comprimindo as despesas discricionárias em função da obrigatoriedade dessas despesas. Esse é um debate legitimo, que está sendo feito também pelo governo federal”. (Haddad) O debate sobre as contas públicas
Carta Política #395
“Se ele mirar a meta mesmo, que é déficit zero, teria de contingenciar mais uns R$ 40 bilhões ao longo do ano. Contudo, se mirar o limite inferior da meta, como vinham fazendo, aí sim precisaria de mais uns R$ 15 bilhões”. (Alexandre Manoel, economista-chefe da Az Quest) Continua a política de morde-e-assopra do governo. Enquanto Lula dá
Carta Política #394
“Toda exceção, de certa maneira, acaba prejudicando a reforma tributária. A alíquota-padrão vai subindo. Nós temos três formas de diminuir a alíquota: uma é não ter exceção, a segunda é combater a sonegação e a terceira é aumentar o imposto sobre a renda”. (Fernando Haddad, sobre a reforma) A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, o principal projeto
Carta Política #393
“No governo, aplicamos o dinheiro necessário. No governo, gastamos com educação e saúde no que for necessário, mas não jogamos dinheiro fora”. (Lula, sobre o ajuste fiscal) Após dias seguidos de declarações presidenciais reticentes quanto à responsabilidade fiscal conjugadas a ataques à autonomia do Banco Central e ao presidente do BCB, os riscos foram apreçados pelos mercados. Tanto
Carta Política #392
“O problema não é que tem que cortar, o problema é saber se precisa efetivamente cortar, ou se a gente precisa aumentar a arrecadação. Temos que fazer essa discussão. Problema no Brasil é que a gente diminuiu muito a arrecadação”. (Lula, sobre o ajuste fiscal) O debate político da semana girou em torno das mudanças na meta de inflação e,
Carta Política #391
“A gente discutindo corte de R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões, e de repente você descobre que tem R$ 546 bilhões de benefício fiscal para os ricos desse país. E você vai tentar jogar isso em cima de quem, do aposentado, do pescador, da dona de casa, da empregada doméstica? Então, quero discutir com seriedade”. (Lula, sobre o ajuste fiscal)
Carta Política #390
“O Haddad tentou ajudar os empresários construindo uma alternativa à desoneração feita para aqueles 17 grupos. Nem deveria ter sido o Haddad a assumir essa responsabilidade, mas o Haddad assumiu e fez uma proposta. Os mesmos empresários não quiseram [a MP do PIS/Cofins], então agora tem uma decisão da Suprema Corte, que vai acontecer”. (Lula)
Carta Política #389
“[…] você não pode resolver um problema gerando um problema muito maior. Agora, precisa conversar com o governo e eles têm que dar as alternativas. Você fazer a desoneração e reonerar do outro lado R$ 29 bilhões é muito ruim. Então essa conversa precisa ser feita porque isso é muito ruim […] é um desestímulo a investimentos no Brasil.”. (Tereza
Carta Política #388
“Nós estamos num período onde a política não é mais a política que a gente conhecia há oito, dez anos atrás. A política está totalmente bipolarizada, fanatizada. E alguns já estão em campanha eleitoral para 2026”. (Jacques Wagner, líder do governo no Senado) O Governo vem sofrendo uma série de reveses
Carta Política #387
“Não tem nenhum encontro previsto [com Lira], mas se ele quiser conversar [sobre isso], eu estou à disposição. A tendência é vetar [o fim da isenção], mas a tendência também pode ser negociar”. (Lula, sobre o fim da isenção sobre importações de até USD 50) O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem atuado alinhado às demandas do setor