Cartas Políticas

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Carta Política #204

“Nunca se discutiu quebrar as regras democráticas ou desrespeitar a função do outro Poder. Um presidente falar que não vai obedecer uma decisão judicial é inconcebível numa democracia”. (Roberto Dias, professor de direito constitucional da FGV) A semana foi, mais uma vez, agitada. Após operação de busca e apreensão da Polícia Federal em várias residências de apoiadores do governo, no

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Carta Política #203

“A cota de sacrifício dos servidores [na pandemia] é não receber reajuste até dezembro de 2021”. (Bolsonaro) O presidente convocou, ao longo da semana, reunião com os governadores e os presidentes do Congresso. Buscou dizer que aprovaria o projeto de auxílio aos Estados – uma ajuda de R$ 60 bilhões para compensar as perdas de arrecadação – mas que contava com

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Carta Política #202

“Os senhores, com todo o respeito, têm que chamar o governador e jogar pesado, jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra”. (Bolsonaro, sobre Dória) Nessa semana, tivemos a exoneração do ministro Nelson Teich, que ficou por menos de um mês no Ministério da Saúde. O desprestígio incorrido nessa semana pelo ex-ministro foi grande, ao descobrir durante coletiva de imprensa

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Carta Política #201

“O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão”. (Bolsonaro) A Câmara aprovou a PEC do Orçamento de Guerra. Retirou, no entanto, diversas categorias daquelas suscetíveis ao congelamento de salários, como contrapartida exigida dos Estados pelo socorro concedido pela União. O fato de

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Carta Política #200

“É repetição das bobagens do Geisel combinadas com as bobagens da Dilma… Isso virou uma coisa muito perigosa. Uma das poucas coisas boas que esse maluco [Bolsonaro] fez foi dar um pouco de apoio ao Guedes para executar o que ele está fazendo”. (Delfim Netto, sobre o plano Pró-Brasil) Das opções com as quais Bolsonaro se deparou após os eventos

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Carta Política #199

“Desculpa, senhor ministro, o senhor não vai me chamar de mentiroso”. (Jair Bolsonaro) Em meio à crise de saúde pública, a semana encerrou com a demissão de Sérgio Moro, o pilar do apoio lavajatista à base do presidente. Acusando o presidente de interferência na Polícia Federal, que estava sob sua alçada, o ex-ministro da Justiça saiu desferindo um duro golpe contra

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Carta Política #198

“O presidente não vai ter de mim ataques, ele pode atacar, ele joga pedra e o parlamento vai jogar flores para o governo federal”. (Rodrigo Maia) O ministro da saúde, Henrique Mandetta, foi demitido nessa semana. Declarações ao longo do último final de semana de desagravo ao governo teriam derrubado as últimas resistências internas à sua saída. Sai muito maior, politicamente,

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Carta Política #197

“Será que seria inteligente dar um remédio para 85% das pessoas que não precisam desse remédio, um remédio que tem efeitos colaterais, será que vale a pena”? (Henrique Mandetta) A semana seguiu com as respostas à pandemia, com ambos os lados mantendo as suas posições. A questão do uso da cloroquina foi politizada, com apoiadores do presidente argumentando que a resistência

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Carta Política #196

“Dizer que isso é um resfriadinho, uma gripezinha? Ninguém definiu melhor que Obama: na política e na vida, a ignorância não é uma virtude”. (Ronaldo Caiado, governador de Goiás) A semana foi definida pelas respostas de todas as autoridades à crise imposta pelo coronavírus. Ganhou protagonismo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que vem desafiando a atitude de Bolsonaro. Recomenda

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Carta Política #195

“O relaxamento das medidas será amparado em dados e evidências, não no achismo e simplificação desta oposição entre economia e vida”. (Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul) O crescimento no número de infectados pelo novo coronavírus seguiu sua trajetória esperada, e os governos estaduais impuseram medidas de restrição em suas populações, visando conter o contágio. De acordo com a