Carta Política #418
“Estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, para começar a percorrer os Estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito
“O Centrão, essa coisa que ninguém sabe o que é, mas é do mal, mas é o Centrão que está fazendo a reforma da Previdência, esses partidos que se dizem do Centrão” (Rodrigo Maia, após a aprovação da Nova Previdência) A Câmara aprovou em primeiro turno, nessa quarta-feira (10), a reforma da Previdência. Com um robusto placar de 379 votos favoráveis,
“Não acabou a reforma da Previdência ainda. Mais ainda: depois da Câmara, tem o Senado.” (Jair Bolsonaro, sobre novas concessões na Previdência) Ontem foi aprovado, na Comissão Especial, o projeto da Reforma da Previdência. Quase nenhum dos destaques lidos posteriormente foram aprovados, e a reforma segue para plenário com uma robusta potência fiscal, de R$ 990 bilhões em dez anos. Por pressão
“Mostraram que não há compromisso com as futuras gerações. O compromisso com os servidores públicos do Legislativo parece maior do que das futuras gerações.” (Paulo Guedes, sobre a reforma da Previdência) Ontem, o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou seu parecer sobre o projeto. As principais mudanças do deputado foram em torno do abono salarial (aumentando o limite
“O presidente não tem noção de prioridade e do que é importante para o País.” (Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial) Conforme passam as sessões da Comissão Especial, aumenta a ansiedade a respeito da Reforma da Previdência. Existe a expectativa de que o relatório de Samuel Moreira seja lido na semana que vem, mas a votação ainda deve ser marcada para
“Ninguém vai querer investir em um país que tem uma dívida brutal como essa, e crescendo de forma galopante.” (Bolsonaro, sobre a Reforma da Previdência) O chamamento do povo às ruas no domingo passado fortaleceu o governo. Foi notável a presença de cartazes a favor da reforma previdenciária. O monitoramento das redes sociais apontou para a primeira retomada positiva do sentimento
“Se só eu quero a reforma, vou embora para casa.” (Paulo Guedes) Nesta semana, as duas casas legislativas aprovaram a MP das Aéreas, que permite que empresas de capital integralmente estrangeiro operem rotas domésticas no Brasil (mas devolve a gratuidade obrigatória para o primeiro volume da bagagem), e a Câmara aprovou a MP da Reforma Administrativa (mas retirou o Coaf das mãos de
“O Brasil pediu uma nova forma de se relacionar com os Poderes da República, e assim seguirei, em respeito máximo à população”. (Jair Bolsonaro, sobre a crise com o Congresso) Pela primeira vez na presidência Bolsonaro, as ruas foram tomadas por manifestantes. A oposição venceu a batalha da comunicação em torno do vai-e-vem do governo na questão do contingenciamento dos recursos
“Apenas deixamos de lado para poder consumir mais tarde de acordo com o andamento da nossa economia”. (Jair Bolsonaro, sobre o contingenciamento na Educação) O novo ministro da Educação anunciou, nessa semana, retenção de 30% do orçamento para verbas de custeio e investimentos das instituições federais de ensino, com a liberação contingente à aprovação da reforma da Previdência e da
“Eu sei que unidos ultrapassaremos essas dificuldades iniciais que são naturais nas transições de governo”. (Jair Bolsonaro, em discurso no Dia do Trabalho) O presidente, nessa semana, empreendeu uma ofensiva midiática. Falou em rede nacional no Dia do Trabalho, inclusive admitindo publicamente que houve alguma dificuldade nesse início de governo; e falou da nova MP da Liberdade Econômica, que remove
“O casamento entre eu e Mourão é até 2022, no mínimo; até lá, vamos ter que dormir juntos”. (Jair Bolsonaro) A intriga palaciana entre Carlos Bolsonaro e o vice-presidente marcou a semana. Após diversas críticas públicas, Mourão apareceu ao lado do presidente no café da manhã com os jornalistas, usando metáforas de matrimônio para dissipar a crise. Supõe-se que o