Carta Política #418
“Estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, para começar a percorrer os Estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito
“Estou 100% pronto para começar a viajar o Brasil, para começar a percorrer os Estados brasileiros, visitar a sociedade brasileira e estabelecer uma conversa muito verdadeira”. (Lula, em coletiva) O presidente Lula atravessa um momento de baixa popularidade. Pesquisa Genial/Quaest divulgada no início da semana aponta que sua desaprovação atingiu 49%,
“Rui até tem um perfil próximo de Dilma, mas não estamos trabalhando com o Lula de 2009, 2010, que elegeria qualquer pessoa que ele colocasse. Se quiser ter chance de fazer o sucessor, seja em 2026 ou em 2030, precisará escolher um nome mais conciliador e trabalhar muito para fortalecer o escolhido”. (Parlamentar do Centro, ao Valor)
“Olha o caso do garoto Nikolas, ele fez um vídeo curtinho, de quatro minutos, mas com verdades simples e objetivas na forma dele se expressar. Ele é um jovem de 27 anos, que fez o governo voltar atrás na sua decisão”. (Jair Bolsonaro) A polêmica da semana girou em torno de uma norma
“Mercado está sensível no mundo inteiro. O mundo vem em situação de instabilidade muito grande. O dólar está valorizado no mundo inteiro”. (Haddad) Segundo alguns interlocutores do governo, o Planalto demonstra disposição, neste início de ano, para anunciar novas medidas fiscais. Há um diagnóstico entre integrantes da Fazenda de que o pacote fiscal
“Houve problema de comunicação no fim do ano que fez com que o dólar no Brasil tivesse valorização mais forte do que nos pares. É preciso corrigir a comunicação, tomar medidas e fazer com que isso traga o câmbio não para um patamar especifico, mas para uma situação de funcionalidade”. (Haddad)
“O assunto é polêmico, BPC é polêmico, abono é polêmico, salário mínimo é polêmico. É um assunto que ferve”. (Arthur Lira) O presidente da Câmara, Arthur Lira, cancelou todas as reuniões das comissões da Casa até a próxima semana, visando concentrar os esforços dos parlamentares na discussão e votação das pautas prioritárias. De forma
“Porque o que eles [mercado] estão fazendo é antecipar as eleições de 2026, trazendo para o presente uma tentativa de desestabilizar o governo”. (Rui Costa, ministro da Casa Civil) Sob fortes críticas dos participantes do mercado e pressionado pelos novos patamares de câmbio e juros praticados nas mesas de negociação, o governo
“…[os anúncios conjuntos demonstram que Haddad] perdeu o debate interno para a Casa Civil e que o governo está mais preocupado em passar para eleitor a mensagem de que não há perda”. (Leal de Barros, economista da ARX) Após meses de trabalho, o governo finalmente anunciou o pacote de ajuste fiscal. As propostas, no