2020

Cartas Políticas

Carta Política #201

“O que nós decidimos? Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. E não é de maneira cega, não. É de maneira consciente e com razão”. (Bolsonaro) A Câmara aprovou a PEC do Orçamento de Guerra. Retirou, no entanto, diversas categorias daquelas suscetíveis ao congelamento de salários, como contrapartida exigida dos Estados pelo socorro concedido pela União. O fato de

Cartas Políticas

Carta Política #200

“É repetição das bobagens do Geisel combinadas com as bobagens da Dilma… Isso virou uma coisa muito perigosa. Uma das poucas coisas boas que esse maluco [Bolsonaro] fez foi dar um pouco de apoio ao Guedes para executar o que ele está fazendo”. (Delfim Netto, sobre o plano Pró-Brasil) Das opções com as quais Bolsonaro se deparou após os eventos

Cartas Políticas

Carta Política #199

“Desculpa, senhor ministro, o senhor não vai me chamar de mentiroso”. (Jair Bolsonaro) Em meio à crise de saúde pública, a semana encerrou com a demissão de Sérgio Moro, o pilar do apoio lavajatista à base do presidente. Acusando o presidente de interferência na Polícia Federal, que estava sob sua alçada, o ex-ministro da Justiça saiu desferindo um duro golpe contra

Cartas Políticas

Carta Política #198

“O presidente não vai ter de mim ataques, ele pode atacar, ele joga pedra e o parlamento vai jogar flores para o governo federal”. (Rodrigo Maia) O ministro da saúde, Henrique Mandetta, foi demitido nessa semana. Declarações ao longo do último final de semana de desagravo ao governo teriam derrubado as últimas resistências internas à sua saída. Sai muito maior, politicamente,

Cartas Políticas

Carta Política #197

“Será que seria inteligente dar um remédio para 85% das pessoas que não precisam desse remédio, um remédio que tem efeitos colaterais, será que vale a pena”? (Henrique Mandetta) A semana seguiu com as respostas à pandemia, com ambos os lados mantendo as suas posições. A questão do uso da cloroquina foi politizada, com apoiadores do presidente argumentando que a resistência

Cartas Políticas

Carta Política #196

“Dizer que isso é um resfriadinho, uma gripezinha? Ninguém definiu melhor que Obama: na política e na vida, a ignorância não é uma virtude”. (Ronaldo Caiado, governador de Goiás) A semana foi definida pelas respostas de todas as autoridades à crise imposta pelo coronavírus. Ganhou protagonismo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que vem desafiando a atitude de Bolsonaro. Recomenda

Cartas Políticas

Carta Política #195

“O relaxamento das medidas será amparado em dados e evidências, não no achismo e simplificação desta oposição entre economia e vida”. (Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul) O crescimento no número de infectados pelo novo coronavírus seguiu sua trajetória esperada, e os governos estaduais impuseram medidas de restrição em suas populações, visando conter o contágio. De acordo com a

Cartas Políticas

Carta Política #194

“Não é demagogia ou populismo, é uma demonstração de que estou ao lado do povo na alegria e na tristeza”. (Bolsonaro) Até agora, 22 pessoas que estavam na comitiva presidencial que levou Bolsonaro aos Estados Unidos foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Por ter testado negativo na semana passada, o presidente decidiu sair ao encontro de manifestantes favoráveis ao seu governo

Cartas Políticas

Carta Política #193

“O impacto da decisão tem consequências na organização do Orçamento. É uma decisão que mais atrapalha do que ajuda nesse momento de crise na saúde e na economia”. (Rodrigo Maia) Os atritos entre Executivo e Legislativo, amplificados pela convocação aos protestos do dia 15, já causam danos às contas públicas. Na semana, o Congresso apreciou vetos do presidente. Optou por derrubar

Cartas Políticas

Carta Política #192

“Não vi nenhuma proposta. Já pedi, já solicitei, e todos aqui. Então, eu colocaria isso bem claro. Se ela vai vir, eu parabenizo a Vossa Excelência por ter conseguido”. (Tasso Jereissati) A semana foi difícil para o governo, tendo que lidar com a epidemia do Covid-19 e suas consequências para a saúde e para a economia. Após o dado decepcionante do